sábado, 16 de abril de 2011
Um dos nossos maiores medos é sofrer de amor, sofrer por não ser algo recíproco. Como pode o amor, um sentimento tão sublime dilacerar uma pessoa por dentro quando não se é vivido corretamente. Como nós podemos amar e sofrer tanto ao mesmo tempo, quando o amor era pra ser uma coisa tão bela, algo tão gostoso de sentir, algo fantástico que trouxesse milhares de sensações diferentes, que em questão de segundos tirasse nossos pés do chão e nos fizesse voar.
É tão ruim morrer de amores por alguém que não corresponde esse sentimento, é estupidamente horrível ver quem mais amamos com outra pessoa, também ter que ver essa pessoa todos os dias e ficar calado sem revelar o que sente, pois sabe que não haverá um ato de reciprocidade. Como suportar tanto amor e tanta dor ao mesmo tempo? Como um coração pode continuar batendo depois de ser feito em mil pedaços, como uma folha de papel que tu cortas e depois joga tudo ao vento espalhando um pedacinho para cada lado.
Amamos da forma mais intensa que conseguimos, passamos horas e mais horas sonhando acordados, desejando que aquilo venha a acontecer. À noite quando deitamos para dormir só sonhamos com a pessoa e tudo parece tão real, mas quando acordamos percebemos que não passou de fantasia, então a realidade toma conta de nós, fazendo-nos entender que talvez aquilo nunca se realize. As lágrimas nos consomem encharcando o travesseiro, o sono não vem à dor só aumenta e o coração perde as esperanças de desfrutar algo desse amor.
Tanto choramos, tanto sofremos que o coração acaba se fechando pouco a pouco. Gostaríamos de um dia conseguir abrir nosso coração novamente, encontrar alguém que ajudasse a fazer esquecer tudo o que passou e nos levasse a encontrar um novo caminho de felicidade. Um alguém que possa despertar pelo menos uma vez mais, o amor em nossos corações.
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